Entrar em circuitos competitivos de beach tennis buscando melhorar as qualidades necessárias aos
melhores competidores, é uma boa opção?
Vamos encarar as competições como desafios para a auto superação dia após dia no sentido do fortalecimento da
disciplina, resiliência, confiança, além é claro, do já pressuposto desenvolvimento físico, técnico, tático, e mental.
Sendo assim, quando acompanhamos a trajetória dos atletas dentro de um circuito competitivo de beach tennis, temos que entender quais são as “alegrias e tristezas” que os aguardam.
Os adversários em quadra constituem em si a menor das adversidades se levarmos em conta variáveis como: a necessidade de um calendário de competições definido com antecedência mínima de 12 meses, os custos envolvidos para participar das etapas nacionais e internacionais, parceiros que além de possuir afinidade na convivência, possam também constituir parcerias consistentes em quadra e, se possível, poderem treinar juntos durante toda a temporada ou minimamente, previamente às competições.
Diante do exposto, os oponentes podem ser considerados importantes “termômetros” de referência da evolução da
maturidade geral do atletas. Isso, nos permite refinar e personalizar o direcionamento adequado a cada um. Neste cenário, é conclusivo dizer que o circuito competitivo tem sim sua importante contribuição no desenvolvimento do atleta. Porém, a criação e disponibilização de centros de treinamentos com integração multidisciplinar por todas regiões do país, é o
pilar fundamental para que os atletas e consequentemente os circuitos atinjam os mais avançados níveis de competitividade, comparáveis aos esportes já consagrados pela comunidade global.
Já é possível perceber algumas iniciativas neste sentido e por isso, vale acreditar que num futuro não tão distante o beach tennis encontrará seu merecido lugar ao sol!
Aloha!
Juca Russo.